quinta-feira, 22 de abril de 2010

Justiça determina: prédio onde funcionava a Credeal é do povo de Astorga

A empresa encerrou as atividades em janeiro deste ano, se mudou para Santa Catarina e queria levar três milhões de reais dos astorguenses A justiça acatou o pedido do Município e decretou que o prédio onde funcionava a fábrica de cadernos Credeal é dos astorguenses. Em ofício datado de 12 de abril, a administração municipal foi comunicada que a juíza da Comarca Kelly Sponholz Moleta concedeu a imissão de posse ao Município e agora, a prefeitura pode usar o prédio para abrigar outra empresa. De acordo com o prefeito Arquimedes Ziroldo, agora será feito um processo legal, por meio de licitação. “Há várias empresários interessados em participar do processo e usar o barracão”, afirma. Segundo ele, as exigências da prefeitura são de que sejam gerados, no mínimo, 150 empregos e o faturamento da empresa seja acima de dois milhões de reais/mês. “É importante ressaltar que aquele imóvel pertence ao povo de Astorga e somente será cedido em comodato de uso para geração de emprego e renda”, conclui. Relembrando A Credeal fechou as portas em janeiro de 2010, após 10 anos de atividades em Astorga. Isso aconteceu depois que os proprietários da empresa receberam a escritura definitiva de posso do imóvel, avaliado em três milhões de reais. Com o fechamento, a administração municipal decretou o imóvel como utilidade pública, para evitar que o prédio fosse vendido e, sem seguida entrou com uma ação na justiça solicitando a reversão da doação realizada em 2007.

A Credeal foi construída com recursos estadual em terreno doado pelo Município em 1997 e tinha obrigatoriedade de gerar 300 empregos. Quando fechou, eram 110 funcionários. Agora, a fábrica de cadernos funciona em Biguaçu (SC).

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